quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CsF United Kingdom - Sobre viver e estudar no exterior

*Antes de qualquer coisa, gostaria de deixar aqui o meu imenso pesar ao pessoal de Comunicação Social que estava com planos de tentar o programa. A exclusão do nosso curso da lista de contemplados é nada além de uma idiotice sem fim, e eu espero que vocês tentem reverter essa situação.

Agora, começando mesmo o post, eu nem vou pedir desculpas pelo tempo que faz que não escrevo. Ninguém mais deve lembrar da existência desse blog (podem ter certeza que eu esqueci).
De qualquer maneira, tentarei colocar em palavras um pouquinho da minha experiência por aqui, nas terras chuvosas da Rainha.

Primeiramente, gostaria de esclarecer que eu não estou estudando em Londres. Estou numa cidade chamada Leicester (pronuncia Léstah). Tudo bem, são aproximadamente 2 horas de distância, mas confesso que ainda não tive a oportunidade de ir realmente à Londres, exceto pelo dia em que eu cheguei aqui. Sem Big Ben, sem London Eye... só o Heathrow.
Ainda é um pouco estranho perceber que isso está mesmo acontecendo. Essa oportunidade era tudo que eu precisava pra dar um gás no meu interesse pelo curso, pela área, por tudo.
A cidade é pequena, mas tem Apple Store, então não é um fim de mundo. Quando cheguei aqui imaginei que fosse viver na pobreza (com essa bolsa de £416), mas a realidade daqui não chega a ser absurda. As coisas não são caríssimas, nem baratinhas demais a ponto de eu sair jogando libra pra cima. Uma das coisas mais importantes por aqui é tomar conta do dinheiro. Não é muito, mas vivendo na ponta do lápis, anotando gastos e fazendo planos dá pra viver bem e comprar uns agrados de vez em quando.
Já precisei lidar com isso duas vezes, mas nunca tão intensamente. Agora estou sentindo na pele, talvez pela primeira vez, os fardos da minha vida adulta. Fazer supermercado, cozinhar, lavar roupa, controlar gastos, parcelar coisas num cartão de crédito que minha mãe não tem acesso. É meu. Assim como todos os problemas que porventura se desenvolvam caso eu saia da linha.

O meu curso aqui se chama Advertising & Marketing Communications, e tem mais do último do que do primeiro. Entretanto, as matérias são bem interessantes, e saem completamente da linha do que eu estava acostumada na UFRN. Aqui o lado do Marketing é bem mais explorado, e está servindo para ampliar e fortalecer meus interesses na área. Os professores são muito bons e a maioria deles já teve alguma experiência significativa no mercado. Por exemplo, Nikki Phillips, a minha professora de uma disciplina chamada Interactive & Direct Marketing trabalhou no lançamento do MSN no mercado. Ela fez todo o plano de comunicação e introdução. Outro professor, Mark Prescod, trabalhou recentemente num plano de marketing para a Cadbury's.
A disciplina que gira em torno da publicidade é Advertising and Promotion. E foi nela que eu vi que vim pra cá preparada. Apesar das diversas falhas no nosso tão amado curso, ao chegar aqui eu percebi que eu tinha sim uma base. Devo dizer que isso provavelmente se deu dos últimos semestres pra cá.
A professora é muito boa, e a aula dela (que tem 2 horas) é bastante interativa. Muitos vídeos e exemplos que me deixam mais familiarizada com a propaganda inglesa.

Aqui nós temos o seguinte esquema: lectures e tutorials. As lectures são as aulas normais, com alguma interação dos alunos, e claro, slides e mais slides. Duram 50 minutos (exceto por Advertising and Promotion, que tem 2h) começam e terminam no horário, e dependendo da disciplina tem mais de 100 alunos na sala. Os tutorials são aulas especiais. Com um grupo menor de alunos (geralmente 20), é onde toda a mágica (atividades e trabalhos) acontece. Todo tutorial nós temos que levar o material que foi pedido, seja a leitura de um capítulo, anotações ou algum material extra preparado. O esquema é: não fez? Tchau. Ninguém deve ir ao tutorial sem a preparação, ou então vai boiar durante todos 50 minutos. É bastante proveitoso e muito mais dinâmico que o esquema de aulas normais.

Semana passada começaram as minhas provas e eu percebi o quanto estava enferrujada. Livros e livros para ler, anotações pesadas pra fazer e concentração. Fazia tempo que eu não tinha isso. Estou me acostumando, e devo dizer que não é tão ruim quanto parece.
Estou curtindo o curso e a maneira como as coisas funcionam por aqui.

Agora já chega, já escrevi demais. Sintam-se livres pra perguntar qualquer coisa. Não vou prometer, mas vou tentar fazer mais posts ao longo desse ano. Não quero abandonar o barco de vez, e sim, eu sinto falta.

Muitos beijos pra vocês que agora eu vou aproveitar a chuva e lavar roupa.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Alô blog abandonado

Adianta eu falar da minha insatisfação com o meu curso? Não. Adianta eu reclamar da minha TPM pela bilionésima vez no dia? Não. Também não adianta eu dizer que estou gorda, que vou começar dieta (mas eu vou, juro), que Natal tá calor, etc, etc. 
Eu já reclamei demais, então vamos falar de coisa boa. Vamos falar de: o que eu estive fazendo nesse tempo todo que eu não estava fazendo nada.
Enquanto eu estava ocupada fazendo nada, eu precisei de algumas distrações. Cozinhar foi uma delas. Estou a um triz de largar a faculdade de publicidade e começar gastronomia, porque olha... 
Além disso, faz uma semana que eu descobri a alegria de desenhar no Illustrator, então não manguem de mim ou do meu novo banner lá em cima. Baixei o Draw Something e desde então a minha vida tem sido desenhar. Acho que vou ser ilustradora. Vou comprar umas revistinhas de colorir e tudo certo, arrumo um emprego na turma da mônica e nunca mais vou precisar comprar revistas pra ler no banheiro. LIFE CHANGING CAREER. 






Agora, uma pitadinha de amor e gordura <3:









SERÁ que isso conta como portifólio?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O resgate do soldado Ryan (ou o dia em que eu salvei uma gatinha)

Na Segunda-Feira (16) meu dia estava sendo péssimo. Por nenhum motivo, assim, só estava uma bosta. Eu estava de péssimo humor, e tudo estava aparentemente dando errado. Minha TPM estava me consumindo (como de costume, não é mesmo?), e eu tive que sair de casa para jantar, já que a carne que eu tinha escolhido fazer estava congelada e a fome era grande e não podia esperar.
Mari e eu saímos pra comer no Rashid's (um lugar de comida árabe que fica lá em Ponta Negra) e enquanto isso eu resmungava sobre a vida, o universo e a carne congelada. Eu estava com muita fome, e indecisa sobre comer qualquer outra coisa, e para completar a minha sorte, o lugar estava fechado.
Na volta, eu avistei uma gatinha que tinha acabado de ser atropelada na Roberto Freire, ali nas proximidades do Pepper's Hall. Vi que ela tentava se levantar e não conseguia, mas que ainda estava viva e assustada enquanto um milhão de carros (inclusive o meu) passavam do lado. "Tem que salvar ela, bem! Ela vai morrer!" - "Mas não dá, bem, ela vai ser atropelada antes que alguém possa salvar ela" - "Não. Eu vou salvar ela!" (virei a direção) e entrei na primeira rua para poder voltar ao local e prestar socorro à gatinha.
Quando eu cheguei lá, ela havia sido atropelada uma segunda vez, e estava completamente imóvel
 no meio da pista. Liguei o pisca e peguei um saco. Ela ainda estava respirando, então eu a coloquei no porta-malas e saí em disparada para a clínica veterinária. 

     -  "SAI DO MEIO, VOCÊS!!!", Eu gritava pros carros da frente. 


    - "Você está se sentindo a própria ambulância, né?" Mari falou e eu ri "Sim".







A única clínica veterinária que eu sabia ser 24h era a da Miguel Castro. Mas eu não vou muito com a cara da clínica, porque o gato da minha tia morreu lá por causa de uma besteira do veterinário. Mas, enfim, era a minha única opção.
Chegando lá a gata teve que ser submetida à uma radiografia e precisou tomar uns 3 remédios diferentes.


Na radiografia, o veterinário disse que ela estava aparentemente normal. A mandíbula, que ele suspeitou estar fraturada, estava bem, assim como todo o resto. Havia um pouco de sangue nos pulmões, mas como era pouco, ele falou que podia ser por inalação, já que sangrava muito no focinho. Disse também que como ela estava em estado grave teria que ficar internada pela noite, em observação.
Deixei uns papéis preenchidos, e paguei tudo com o cartão de crédito da minha mãe (mais de R$200 reais). Ficaram de me ligar para dar notícias, e eu fui embora pra casa, e acabei comendo miojo preparado deliciosamente pela namorada. E eu estava, enfim, feliz.
No dia seguinte, nada de notícias. O dia inteiro e nenhuma ligação. Como eu não tinha o telefone da clínica, fui lá saber como a bichinha estava. Afinal de contas eu tinha feito uma mobilização via Twitter e Facebook para me ajudar a repor os gastos, e as pessoas (e eu) precisavam saber como a gatinha estava. Muita gente empenhada em achar um lar pra ela.


Parecia uma história que ia acabar lindamente, com o novo dono e a gata em campos floridos de mãos dadas... só que não.
Quando cheguei na clínica ninguém sabia nem quem eu era, nem quem A GATA era.

        "Gata? Que Gata? Não tem gata assim aqui!"
 "Moço, COMO ASSIM não tem gata assim aqui? Eu vim ontem e..."

Expliquei toda a história. E então, com uma DELICADEZA QUE SÓ ELE, me informa: "Ah, só se for a gata morta". A GATA MORTA. Gente.
Então veio a veterinária que estava lá na hora (quem atendeu na Segunda à noite foi o veterinário de plantão) e me explicou que a gatinha havia falecido e eu quando eu falei que ia "identificar o corpo" e ela RIU e falou "Quase o IML". Preferi ficar calada.
Vi a gata dentro do saco, vi que era ela, e perguntei "E agora?" e o funcionário me mandou contratar um serviço terceirizado de enterro de animal. Certo, porque assim né, realmente, se eu fosse rica eu faria o maior serviço funerário que o mundo dos felinos já viu. Mas não. Conversa vai, conversa vem, pedi uma sugestão e a veterinária me mandou TRAZER UMA CAIXA PRA ENTERRAR A GATA NO CANTEIRO (!!!). E eu disse "Okay, amanhã eu venho!" E fui embora.

Depois, ao chegar em casa, meu pai me explicou que isso é problema deles, e que eles teriam que acionar o centro de Zoonoses. Eu me prontifiquei a ajudar em todos os momentos. Mas agora que a gata morreu, eu ia fazer o quê? Enterrar a gata clandestinamente na praça aqui perto de casa? Ou pagar uns mil reais em serviço funerário? Não. Eles da clínica SABEM que precisam chamar o centro de Zoonoses pra lidar com coisas desse tipo, mas simplesmente tentaram me enrolar ao me dar uma única opção.

Outra coisa: POR QUÊ a gata morreu? Se aparentemente estava tudo bem? Cadê a explicação? "Ah, o veterinário teve que sair no meio do plantão para resolver um problema pessoal!" - MAYBE THAT'S WHY. 
E deixou a gata lá em estado grave. Sozinha, SEM os papeis que eu tinha preenchido, SEM identificação. Uma Jane Doe do mundo felino. Ela deve ter tido alguma coisa, e não tinha ninguém lá pra fazer nada. Enfim, eu acho que houve negligência, mas né? Nunca vou saber com certeza o que realmente aconteceu. Pode ter sido apenas uma fatalidade do destino. Só sei que  a gatinha se foi pro céu dos gatos, e eu realmente esperava poder ter feito mais. Poder ter achado uma casa pra ela, e coisa e tal. É triste, mas eu fiz o que eu podia fazer, e fiquei feliz também pelo apoio que eu recebi. Não é sempre que a gente pode fazer alguma coisa. A gatinha mudou o meu dia, e eu gostaria que ela estivesse viva e ronronando, para que eu tivesse a certeza de que eu mudei o dela. :~ 
                                                     

                                           FIM

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Afasta de mim esse pedaço delicioso de bacon

Eu me coloquei de dieta, depois de ter passado umas 24 segundas-feiras me prometendo de que iria fazer uma. E agora eu meio que estou alucinando num desejo de bacon e cheddar e batata frita que vocês não tem ideia. Eu dei um livro de receitas pra a minha mãe, e fico louca querendo fazer tudo e não posso porque senão, antes que as férias terminem eu vou estar pesando 180kg e usando uma alavanca para me tirar da cadeira e me jogar na cama. Ou coisa parecida.
Durante toda a minha vida eu ouvi as pessoas falando que namorar engorda. E eu pensava "não, eu não vou deixar isso acontecer comigo, porque sou saudável, porque blablablá, porque salada, e exercícios e blablablá, e não é só porque você namora que você vai ter que engordar". COITADA de mim.
Minha gente, como eu fui tolinha. Namoro funciona assim: você quer sair? quer. Quer uma coisa mais sossegada, mais à sós, mais íntima e coisa e tal? Quer. Daí você liga: "e aí, bem? o que a gente vai fazer?" e não importa quantas opções passem pela sua cabeça, no final sempre vai prevalecer "hm, não sei, vamos comer alguma coisa?". Sim. E daí você come alguma coisa até pesar 180kg e precisar da alavanca e etc.
Dieta é uma coisa sofrível até para a mais saudável das pessoas. Sério. Parece que quanto mais você tenta, mais você é tomado por pensamentos calóricos pecaminosos. Argh.


                                                             Goodbye for now, my baby.


(esse post contradiz muito um post que eu fiz aqui há uns 2 anos, sei lá, sobre sucos desintoxicantes e etc mimimi quando eu não ligava para a felicidade da vida, hahah)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

E à você, 2011, até logo e obrigada pelos peixes.

Esse ano foi pra mim algo como uma rollercoaster de emoções muito filhadaputa. Começou ótimo. Dia 30 do ano passado eu estava muito linda com um amigo peruano e uma fofíssima amiga/roomate brasileira assistindo aos fogos em 360 graus no Magic Kingdom, achando a coisa mais linda do universo enquanto os números estouravam em contagem regressiva no céu. No dia seguinte, vi (parte da) mesma coisa, enquanto esperava alguém vir comprar o primeiro chocolate, vanilla ou swirl cone do ano. Quer entrar o ano feliz? Peça um strawberry banana e corra para a spacemountain. Sem preocupações, tudo lindo, uma maravilha de Reveillon. Mas também, eu não precisava de muito. Até o meu Natal (cuja ceia foi duas pizzas do Papa John's entre alguns bons e lindos amigos) foi incrível.
Depois de Março as coisas complicaram pro meu lado. Não apenas por ter deixado a Disney, tinha muitas outras coisas na jogada. Entrei numa onda terrível de tristeza e saudade, y otras cositas más. Sabe aquela época em que tudo dá errado, e você não se incomoda de enxergar o melhor em nada, porque tudo tá ruim mesmo, e se você for tentar melhorar vai deixar pior?
Fiquei nessa um tempo. Aos poucos fui entendendo, melhorando, mas foi preciso que alguém chegasse pra mim e me pegasse pelos ombros e me balançasse e me chamasse de idiota e me fizesse questionar o que diabos eu estava fazendo comigo. Deixando a tristeza tomar conta. E que tudo era tão melhor quando eu estava feliz. And then we took playing guitars to a whole other level, lol.
O ano se seguiu de uma maneira meio rollercoaster filhadaputa, como eu já falei. Alguns testes de paciência, muito choro, muito riso, muito amor. A faculdade, que eu tinha quase desistido no primeiro semestre desse ano, já estava muito melhor. Eu comecei a levar as coisas mais à sério e fiz uma promessa de não ir de shorts pra aula.  Sofri muito bullying, aff vocês.
Minha mãe precisou fazer uma cirurgia bem complicada, e o período incerto entre o procedimento e a maravilha que está agora foi meio tenso também.
Por fim, nesse exato momento eu creio que posso dizer que me encontro num grande (e final) teste de paciência. Do tipo pensar um milhão de vezes antes de dizer alguma coisa. Mas tudo bem, como minha mãe falou: é temporário. É temporário, é temporário, eu repito sozinha pra me encher de paciência, Deus.
O ano que acaba amanhã foi um ano muito peculiar. As coisas boas COM CERTEZA superam as ruins em termos de importância. Mas eu não consigo parar pra pensar nele como um 'Olha que ano maravilhoso que você foi', não. Muitas lições, sim. Depois de tudo, não era pra menos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aniversários: um paradoxo do pretérito perfeito complexo com a teoria da relatividade


11 meses. 8 meses. 5 meses. 4 meses. Próximo mês. Amanhã! Aí complica.


Sou o tipo de pessoa que conta os dias para o aniversário chegar. Fico super empolgada com a ideia de que lá vem de novo pra me lembrar que sim, o tempo passa. Rápido.
Penso que vou acordar naquelas de querer dizer que é um dia normal, como todos os outros, mas rezando pra nenhuma merda acontecer, porque a quem eu quero enganar? É o meu aniversário, e aniversários são tipo o dia que a gente pode fazer praticamente qualquer coisa, e usar como desculpa. Se você quer mais carinho, mais festa, mais comida, mais amor, mais beijo, mais ligações, mais bebedeiras, mais roupas, mais livros, mais favores, mais tudo. É o seu aniversário e é como se todas as outras pessoas do mundo precisassem te servir (não é?).
Daí eu fico toda feliz, ó meu Deus, 21 anos. E aí por um momento eu paro e penso 'Ó MEU DEUS, 21 ANOS!', com uma diferença incrível de entonação no pensamento (isso quando acidentalmente a frase não me escapa e eu acabo falando como se, sei lá, tivesse acabado de presenciar um acidente).
É muito engraçado (ainda que insuportável) quando eu começo a me irritar por causa das coisas mais bestas que seguem o meu dia. Quando passa a euforia e eu começo a pensar no que eu vou fazer, e eu não sei. O que eu quero comer, e eu não sei. Pra onde eu quero ir, e eu não sei. É, eu não sou muito o que vocês podem chamar de pessoa decidida.
Anyways, o que sempre me aflige é o medo da onda de azar que vem junto do dia 7 de Dezembro. Só que na real, na real mesmo, acho que isso do azar é lenda. Das coisas chatas que um dia aconteceram e eu tive aquilo como rotina, e temi que acontecesse num loop infinito para o resto da minha vida. Mas não é assim. Só porque um (ou dois) aniversários foram repletos de azar, não quer dizer que isso se tornou um hábito. Parando pra pensar, os meus últimos aniversários foram super legais.
A única coisa ruim que me aconteceu ontem foi eu ter quebrado três Stellas e esquecido outras duas pra estourar no congelador, fazendo com que eu só tomasse uma do pack de seis. Certo, podem me chamar de herege.
O resto do meu dia foi lindo, fofo, feliz, agradável. Agora vem a contagem regressiva novamente. 21, I welcome you into my life.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Hiatus

Quando você fala publicamente sobre estar deprimida e simplesmente some, as pessoas presumem que você morreu. Ou que ainda está morrendo de chorar pelos cantos.
Sempre esboço a vontade de voltar, mas sempre desisto nas primeiras palavras. Me distraio ou perco a vontade de falar sobre determinado assunto que antes me parecia tão maravilhosamente legal.
Os posts sobre a viagem à Califórnia PRECISAVAM ser escritos, por isso não deixei de lado (ainda que tenha havido um grande intervalo entre um post e outro).
Vejam bem, isso não é um sinal de que eu ainda estou mal. Minha vida está ótima, se você quer saber. Só que eu não alimento mais o mesmo desejo que tinha antes, talvez por consequência.
Ainda estou esperando aquela ideia magnífica que me leve ao total desfrute (leia-se: não distração) antes/durante o processo criativo de escrita neste então tão amado blog.